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quarta-feira, 4 de maio de 2011

O crente "pirata"

Dvd´s, cd´s, camisas, bonés, bermudas, eletronicos, etc. Tudo quase que é produto hoje, tem duas versões ou mais por marca: a original, que trás consigo toda qualidade que aquela marca carrega, e a(s) pirata(s), que apresenta(m) uma qualidade inferior mas o nome e o logotipo estampados como a principal razão para a compra. Considerando que o valor de um produto está na qualidade (material, funcionalidade, design, etc.) e na marca (garantia, segurança, reputação, etc.) faz a gente se questionar sobre a necessidade da pirataria... Carregar algo de menor qualidade, por conta de um menor preço, mas carregando uma reputação de grande qualidade, sem tê-la.. Para que? Porque não carregar uma marca que corresponda a qualidade apresentada, já que essa qualidade é satisfatória?

Em Galatas 6:17, Paulo pede com autoridade que não seja pertubado, pois carregava a marca de Cristo em si. Porém, o que dá essa autoridade à Paulo, não é dizer que tem essa marca, e sim a qualidade que essa marca proporciona, testemunhada por todos a quanto ele fala.

Se vivemos por um lado a "era da marca" no mercado, podemos dizer que vivemos essa mesma era no cristianismo atual. Está fácil ver a marca de Cristo por todo lugar que passamos. Falar "eu sou crente" hoje, de certa forma trás algum tipo de diálogo diferente do que em outros tempos. Às vezes chega a ser status, mas no minimo gera um respeito social, pelo posicionamento, ideologias, etc. Basta notar o aumento no número de adesivos, camisas com dizeres cristãos nas ruas, e até a maior frequencia de pessoas em igrejas evangélicas nos ultimos tempos. A questão a ser levantada é: se uma marca de um produto tem o intuito de chamar a atenção do cliente, de quem nós queremos chamar a atenção como cristãos? Quem é o nosso "cliente"?

Fato é, que no caso do mercado, existem dois tipos de clientes: os que se dão por satisfeitos com o logotipo, com o nome, e os que só se dão por satisfeitos com a qualidade que a marca buscada oferece.

Em João 4:23, João escreve que o Pai procura adoradores que o adoram em espirito e em VERDADE. Talvez só carregar logotipos, caras de crente, aparência cristã, "venda" nosso cristianismo para os homens. Mas Deus é o "cliente" que busca verdade, qualidade, originalidade. Qual têm sido a sua relação com sua marca cristã? somente exterior, ou você carrega a qualidade que dela se espera?

Lembre-se: O cliente do pirata se satisfaz com o original, mas o cliente do original nunca se satisfaz com o pirata.

Em Jesus, Dono das marcas que me marcaram

Renato